O CLUBE DOS 23: ATLÉTICO MINEIRO




Excepcionalmente na segunda-feira "O clube dos 23" essa semana volta para Minas Gerais para falar do campeão da Libertadores de 2013, o Galo forte vingador, o Atlético Mineiro.

Clube Atlético Mineiro é uma agremiação esportiva brasileira com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Fundado em 25 de março de 1908 por um grupo de estudantes originalmente como Athlético Mineiro Football Club, é o mais antigo clube de futebol mineiro em atividade e um dos principais do futebol do Brasil. Tendo como suas cores tradicionais o preto e o branco, seu símbolo e alcunha mais popular é o Galo, mascote oficial no final da década de 1930

Foi o primeiro clube a conquistar um campeonato oficial de futebol mineiro, organizado pela Liga Mineira de Esportes Terrestres (atual Federação Mineira de Futebol), em 1915. Ao todo o time soma 42 títulos mineiros, o recordista no estado. Em 1937 se torna campeão de uma das primeiras competições nacional oficial realizada no país, a Copa dos Campeões Estaduais. Primeiro time do Brasil a vencer a atual versão do Campeonato Brasileiro de Futebol, em 1971, o único da história do clube. Em nível internacional, o Galo conquistou 1 Copa Libertadores da América e 2 Copas Conmebol

Possui uma grande rivalidade local com o Cruzeiro, uma das maiores do futebol brasileiro, e em menor grau com o América. O Galo é também um dos clubes mais populares do Brasil

De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube é a nona de maior valor no Brasil, ultrapassando os 214 milhões de reais superando inclusive a do seu rival Cruzeiro.

O Galo já teve diversos grandes jogadores. O maior artilheiro do clube é Reinaldo com a incrível marca de 255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais vezes defendeu o clube foi João Leite, com 684 jogos, à frente de Vanderlei Paiva (559), Luizinho (537), Vantuir, Paulo Roberto (507) e Kafunga (504).

O Atlético Mineiro também já foi comandado por treinadores de renome como Abel Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson Leão, Yustrich, Jair Pereira,Geninho , Levir Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo Diéz, Rubens Minelli, Telê Santana (considerado um dos maiores treinadores da história do Brasil) e Vanderlei Luxemburgo, entre outros. Campeão Brasileiro de 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434 partidas.

O maior craque do Galo foi Reinaldo, em que por 12 anos jogou no time. Reinaldo ficou consagrado por sua genialidade, seus dribles desconcertantes e sua vocação para o gol. Conseguiu levar o Atlético-MG a sete títulos mineiros em oito anos (1976, 78, 79, 80, 81, 82 e 83) sendo artilheiro do time e do campeonato inúmeras vezes. 

Em 1977, Reinaldo estabeleceu um recorde que só foi batido 20 anos depois: o de artilheiro do Campeonato Brasileiro com 28 gols em apenas 18 partidas disputadas. Pelo Atlético, o Rei - como era chamado pela massa atleticana - marcou 255 gols em 475 partidas. Reinaldo abandonou os campos em decorrência das contusões que o perseguiam, frutos da violência com que era marcado pelos adversários.

O escudo do Atlético Mineiro é utilizado pelo clube desde 1922 tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual. A estrela amarela representa o único Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo em 1971

O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: na conquista do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da 1ª Copa Conmebol, em 1992. As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.

O principal mascote do Atlético Mineiro é o Galo, que foi desenvolvido pelo chargista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, no final dos anos 1930 e redesenhado em 1945 com a justificativa de que o "O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer". A popularização do mascote se tornou forte a partir dos anos 1950 e logo após a inauguração do Mineirão na qual os torcedores do Atlético adotaram como grito de guerra o mascote do clube.

A intensa identificação entre o mascote e a torcida pôde ser vista já em 1976, quando o Atlético se tornou o primeiro clube do mundo a utilizar mascotes mirins fantasiados de Galo na entrada em campo do time. Em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2005 contra o Flamengo outra novidade: nasce o personagem Galo Doido, o famoso mascote que acompanha os jogos do Atlético .

O Atlético utiliza patrocínios em suas camisas alvinegras desde 1982 quando a Credireal estampou o seu logotipo. Em 1987 a Coca-Cola se tornou a patrocinadora oficial do Galo, assim como todos os clubes envolvidos na Copa União (menos o Flamengo). No dia 25 de março de 2000, aniversário de 92 anos do clube, o marketing inovou na camisa ao estampar um patrocínio master denominado "Galo". Atualmente o patrocínio Master do Atlético é do Banco BMG, enquanto que o Premium é realizado pela construtora MRV Engenharia. Desde 2013 o fornecedor de material esportivo é a empresa brasileira Lupo.

10 de fevereiro de 1928 é a data oficial de entrega do hino. Com letra do poeta Djalma Andrade e música do maestro e professor Augusto César Moreira foi entregue em festa na residência do maestro pelo engenheiro Adhemar Moreira. Cantado por um coral de garotas, sua música encantou a todos os presentes. Ele foi dedicado pelo maestro ao nosso então presidente, Leandro Castilho de Moura Costa.

Moura Costa era baiano, seus pais vieram para Barbacena em 1889, quando ele tinha somente um ano de idade. Formou-se em Direito na cidade de Belo Horizonte e foi dono do jornal Diário de Minas. Presidente entre 1926 e 1930, Moura Costa morreu de ataque cardíaco em 1931. Ele somente vestia roupas das cores preto e branca e devido a doença, assistia aos jogos do Galo do lado de fora do Estádio Antônio Carlos. Andava de um lado para o outro, acompanhando a partida através dos gritos da torcida alvinegra.

Em 1969 um mineiro natural de Montes Claros chamado Vicente Motta foi convidado por Alberto Perini, membro da diretoria do Galo, para que compusesse um novo hino para o Atlético Mineiro.

Motta, que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de Belo Horizonte, recebeu algumas exigências: o hino deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa e a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937. O lado vingador do Galo também não deveria ficar de fora.

Imediatamente ele aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine Babo - autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio de Janeiro e o mestre do assunto - começou a compor o hino. 


Fotos:

Time de 1910


Cidade do Galo


Estádio Antônio Carlos 


Estádio Independência 


Reinaldo


Éder


João Leite


Cerezo


Paulo Isidoro


Dadá Maravilha 


Marques


Victor


Ronaldinho Gaúcho


Cuca


Telê Santana


Vídeos:

Campeão mineiro 2012


Campeão mineiro 2013


Campeão da Conmebol 1992


Campeão da Conmebol 1997


Campeão brasileiro 1971


Defesa de Victor (Atlético x Tijuana 2013)


Campeão da Libertadores 2013


Bem. Aí está um pouco da história do Atlético Mineiro que se prepara agora para buscar o título mundial no Marrocos no fim do ano. Boa sorte Galo!!


Semana que vem a coluna estará com a macaca!! Tem Ponte Preta. 


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